1 de janeiro de 2011

'...colocou a mão sobre o coração e disse: 
“Estou sentindo uma coisa estranha aqui". Fechou os olhos e morreu. 
Como um passarinho, diria minha avó, e eu sempre achava esquisito: 
passarinho, pra mim, morria com pedrada de bodoque. 
Não era nada suave, imagino. Prefiro pensar que Ana morreu como uma fada, se é que as fadas morrem. Mas isso é detalhe. 
O que importa é que Ana era mesmo meio fada.'

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