3 de fevereiro de 2011

Era um amor sem explicação. Um amor nascido não sabe de onde, e alimentado não sei de que. Era um amor de conversação, o meu. Extrafartenal, extraterreno. Extra tudo! Muitos o definiram como erro grave, fatal até. Eu me orgulhava dele, mesmo que nunca o tivesse admitido. Não precisava. Minhas atitudes falavam mais que as pobres palavras com que eu tentava descreve-lo. Eu o encontrei por acaso, não sei defini-lo ou entende-lo. Só sei que o amava, creio que nunca deixei de ama-lo. Não por medo de ficar vazia e só, é sem ele que eu não posso ficar (...)

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